Estudo: O que os consumidores esperam das marcas, durante a crise?!

Adaptando os tópicos de pesquisa face à pandemia de COVID-19 que tem vindo a abalar as pessoas e a economia global há vários meses, a Kantar (fundada em 1993 como a Divisão de Pesquisa de Mercado, Insights e Consultoria da WPP, empresa londrina de capital aberto), realizou uma pesquisa com um painel de mais de 25.000 consumidores em todo o mundo (30 países) para conhecer o estado de espírito e as expectativas que estes depositam atualmente nas marcas. Com o objetivo de ajudar os gerentes a tomarem decisões, em sintonia com os clientes.

Kantar lança conclusões de um primeiro estudo para ajudar as marcas a aproximarem-se do espírito dos consumidores, face à crise – Kantar

Durante esta crise, e analisando o testemunho de 78% dos entrevistados, a primeira lição aprendida é que os consumidores querem, acima de tudo, que as marcas cuidem da saúde dos funcionários.

Já 62% dos entrevistados acredita que as marcas devem implementar uma política de trabalho flexível para os funcionários, enquanto 41% dos entrevistados espera que as marcas se envolvam com hospitais ou apoiem o governo (35%).

Em contrapartida, há poucas expectativas do consumidor para que as marcas deixem de fazer publicidade durante este período, com apenas 8% identificando a opção como prioritária. Enquanto algumas marcas estão a considerar parar toda a comunicação para reduzir custos, a Kantar estima que “uma ausência na televisão levará a uma redução de 39%, na consciência de comunicação da marca, potencialmente, atrasando a recuperação da marca no mundo pós-pandémico”.

Saber como comunicar, neste momento, é ainda um desafio para as empresas. A maioria dos entrevistados da Kantar gostaria de demonstrar uma contribuição positiva à sociedade: “Falar sobre como as marcas são úteis na nova vida quotidiana” (77%), “informar sobre os esforços para enfrentar a crise” (75%), e “oferecer um tom tranquilizador” (70%).

E quais as armadilhas a serem evitadas? Segundo 75% dos consumidores, deve explorar-se a situação do coronavírus para promover as marcas; 40% defende que se deve recorrer a um tom humorístico.